A história da Quinta do Crasto remonta a 1615, ano dos primeiros registos de produção de vinho na quinta. Em 1758, foi instalado na Quinta do Crasto um dos 365 marcos pombalinos que davam aval às quintas para a produção e comercialização de vinhos generosos.
Mais de 150 anos depois, em 1923, após a morte de Constantino de Almeida, foi o seu filho, Fernando Moreira d’Almeida, que se manteve à frente da quinta e deu continuidade à produção de Vinho do Porto de altíssima qualidade, iniciada pelo seu pai.
Em 1981, Leonor Roquete e Jorge Roquete assumiram a maioria do capital e gestão da propriedade e deram início ao projeto de produção de Vinhos DOC.
Hoje com mais de 180 hectares de vinha, a Quinta do Crasto é visionária e continua a crescer, mantendo-se firme, sustentável e sólida.
A qualidade e excelência da Quinta do Crasto
A Quinta do Crasto posiciona-se no mercado como uma marca premium a super premium. É uma marca reconhecida pela qualidade e excelência dos seus vinhos e não pelas quantidades produzidas. Atualmente, a Quinta do Crasto produz cerca de 1.500.000 garrafas anualmente e pretende chegar às 1.700.000 garrafas até 2025.
Focada no crescimento internacional e presente em 54 países, a Quinta do Crasto procura vincar a imagem dos seus Vinhos de Mesa no mundo, tal como acontece com o Vinho do Porto.
Para facilitar a propagação dos seus vinhos no mercado internacional a Quinta do Crasto juntou-se aos DouroBoys, um grupo de 5 produtores que pretendem representar e alavancar a Região do Douro no mercado internacional.
Uma equipa comprometida
Apesar de a equipa da Quinta do Crasto ser constituída por cerca de 85 pessoas, excluindo a mão-de-obra subcontratada, o Eng. Tiago Teles afirma que têm bastante escassez e volatilidade da mão-de-obra. Esta instabilidade de Recursos Humanos exige à Quinta do Crasto um grande investimento em formação regular dos recursos humanos, para que a homogeneização dos processos e consequentemente a qualidade do produto final, esteja garantida.
“Durante a vindima, que tem uma duração de cerca de 2 meses e, durante os quais, trabalhamos 24 horas por dia, as pessoas não são suficientes e os empreiteiros não conseguem ter homogeneidade nos recursos, o que implica a formação constante de pessoas novas.”
Eng. Tiago Teles
Para colmatar a escassez da mão-de-obra, a Quinta do Crasto oferece vários benefícios aos seus trabalhadores. Uma iniciativa a notar, foi a parceria que a Quinta do Crasto estabeleceu com a Porto Business School, parceria esta, de mentoria no âmbito da gestão e liderança estratégica, a qual foi aplicada transversalmente aos seus principais ativos, sendo eles os seus recursos humanos em toda a sua cadeia de valor.
“Mais importante do que as competências técnicas, procuramos recursos humanos com soft skills. Os conhecimentos técnicos adquirem-se no terreno, mas as soft skills já as têm de as trazer.”
Eng. Tiago Teles
A crescer há mais de 400 anos
Piscina Quinta do Crasto
Como a Quinta do Crasto está inserida na Região Demarcada do Douro, as alterações de construção às áreas envolventes, carecem de bastantes condicionalismos, pelo que detemos de dois armazéns de apoio à produção, em Sabrosa, e a Adega do Retiro Novo, em São João da Pesqueira, onde vinificam as uvas provenientes da Quinta da Cabreira no Douro Superior.
“A nossa preocupação é centralizar processos, porque estas movimentações tornam a atividade mais pesada.”
Eng. Tiago Teles
O Eng. Tiago Teles
Licenciado em Ciência Alimentar e Mestre em Biotecnologia e Qualidade Alimentar, o Eng. Tiago Teles trabalhou vários anos na área de qualidade/produção e está na Quinta do Crasto já há 5 anos como Responsável pelo Departamento de Qualidade e Segurança.
O maior desafio encontrado pelo Eng. Tiago Teles foi a adaptação ao contexto de trabalho, pois as indústrias onde trabalhara anteriormente eram totalmente diferentes.
“Na Quinta do Crasto não somos um número, somos um ativo com um nome e todas as virtudes e defeitos. Foi necessário absorver esta filosofia, fazer uma análise e uma introspeção para conquistar a confiança das pessoas com quem trabalhamos para passarem o conhecimento técnico.”
Eng. Tiago Teles
Uma viticultura minuciosa
A maior quantidade de uva que a Quinta do Crasto já recebeu foi de aproximadamente 2.300 t. No ano passado, recebeu aproximadamente de 1.500 t de uva, das quais 80% são destinadas à produção de vinho tinto e os restantes 20% à produção de vinho branco.
A Quinta do Crasto possui vinhas próprias, mas tem a necessidade de comprar uva a terceiros e explorar outras quintas. Para garantir a qualidade da uva produzida pelos seus parceiros, a Quinta do Crasto faz um acompanhamento próximo à maturação da uva e definem o período ideal de corte.
Os vinhos da Quinta do Crasto
Adega Quinta do Crasto
A Quinta do Crasto apresenta um portfólio de vinhos diversificado, desde o Vinho do Porto até aos Vinhos DOC.
Um dos seus vinhos mais antigos é o Vinho Reserva Vinhas Velhas e os mais emblemáticos são o Vinho Maria Teresa e o Vinho Vinha da Ponte.
A nova referência da Quinta do Crasto é o Vinho Altitude. Este vinho apresenta um perfil mais jovial e é direcionado a uma faixa etária mais jovem, entre os 30 e os 40 anos.
A Quinta do Crasto é cliente da Barcelbal desde 2010
A Quinta do Crasto é cliente Barcelbal há 12 anos. A parceria iniciou-se com a beneficiação da Báscula Ponte Pesa Camiões. Desde 2010, que todos os anos os técnicos da Barcelbal passam na Quinta do Crasto para realizar o serviço de Acompanhamento à Verificação Periódica e para confirmar que o equipamento de pesagem está em perfeitas condições de funcionamento para o início da campanha.
“Claro que estou satisfeito. Então se fizerem alguns descontos mais satisfeito ficarei! A Barcelbal é um parceiro fundamental para a Quinta do Crasto, especialmente no período de vindima, pois a báscula é um equipamento vital durante este período. Ao nível de básculas não há dúvidas!”
Eng. Tiago Teles
A sustentabilidade e a produção de vinho
Paisagem sobre o Rio Douro vista da Quinta do Crasto
As alterações climáticas são um desafio para as Quintas produtoras de vinho na Região Demarcada do Douro, uma vez que é uma região muito restrita e carenciada no que respeita à disponibilidade e utilização de água.
“Aqui é tudo muito difícil! A Quinta do Crasto investiu num sistema de captação e tratamento de água para conseguir utilizar a água do rio no processo produtivo.”
Eng. Tiago Teles
Para além da redução do consumo de água, a Quinta do Crasto preocupa-se também com a redução do plástico, cartão e gramagem das garrafas.
“Não conseguimos fazer este tipo de alterações de um momento para o outro. Por exemplo, o nosso fornecedor de garrafas tem maior dificuldade em homogeneizar o processo de produção de uma garrafa de menor gramagem. Uma garrafa na qual se diminua a gramagem de 470 g para 390 g vai apresentar uma espessura menor e, consequentemente, qualquer defeito no vidro será mais notório.”
Eng. Tiago Teles
O sucesso da Quinta do Crasto, é o nosso sucesso!